O Brasil já entrou para a história com a eleição da primeira mulher presidenta da República e aos poucos estamos quebrando o machismo que vigora na sociedade.
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| Essas são as companheiras integrantes da Chapa 5: Silvia, Maria da Mooca, Cláudia Bairão, Mirian, Anali, Raquel. |
Esta conquista é uma vitória de todas as mulheres brasileiras. As mulheres representam 51% da população, porém não estão proporcionalmente representadas nos espaços de poder e nas políticas públicas que buscam a igualdade de gênero. Vale lembrar que há pouco tempo elas eram totalmente oprimidas e cerceadas ao acesso a educação, ao mercado de trabalho e até mesmo ao voto.
Este cenário só começou a mudar devido à pressão e mobilização das valorosas companheiras que foram, por diversas vezes, às ruas protestar por igualdade, mesmo sendo maioria na sociedade. Cada uma das mulheres integrantes da Chapa 5 sabe que há muito para avançar também dentro do sindicalismo.
A participação das trabalhadoras no dia a dia do Sintaema vai contribuir para a construção de um sindicato mais representativo e atuante.
As lutas que abraçamos como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salários beneficiará toda a classe trabalhadora mas terá um impacto diferenciado especialmente para as mulheres, pois elas são as principais vitimas da informalidade e da rotatividade. As mulheres cumprem dupla jornada de trabalho e conciliam o tempo de trabalho com educação, filhos, família e lazer. Portanto a redução da jornada de trabalho deve criar condições objetivas para mudar esta realidade.
O movimento sindical e principalmente o Sintaema deve seguir o mesmo caminho em defesa da redução da jornada de trabalho e da ampliação da participação das mulheres no sindicato.
A Chapa 5 CUTistas do Sintaema de novo para todos! é a chapa com o maior número de mulheres em sua composição com cinco
companheiras na Executiva, uma no Conselho Fiscal e outra na Diretoria e Base.
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| Dra Telma está | na chapa 5 |
“As mulheres têm incrementado sua participação nos
enfrentamentos capital-trabalho e consequentemente tornam- se mais visíveis e ouvidas como sujeitos desse processo.
Atualmente no Brasil é praticamente impossível traçar
um quadro da saúde da mulher trabalhadora. Nas empresas que atuam na área de saneamento e meio ambiente, temos hoje mulheres em todos os cargos e funções, porém há poucas análises sobre a relação entre saúde e trabalho.
No novo contexto mundial e brasileiro, em que vemos
uma mulher brasileira, presidente da nossa nação, discursando na Assembleia Geral das Nações Unidas, ao mesmo tempo que o papel da mulher trabalhadora mostra-se cada vez mais relevante, precisamos discutir na prática modelos
que garantam a integralidade da nossa saúde.”
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