Por que somos CUT


Somos Fortes, Somos CUT

Nós da Chapa 5 CUTistas do Sintaema de Novo para Todos! queremos o fim do imposto sindical e defendemos a contribuição negocial,com os trabalhadores tendo o direito de decidir em assembleia como irão contribuir com seu sindicato. Esta é a bandeira da CUT – Central Única dos Trabalhadores a maior e mais representativa Central Sindical do Brasil.


Para resgatar o Sintaema como um sindicato de lutas, atuante e mobilizador no combate contra a privatização e pelo controle social do saneamento ambiental precisamos marchar juntos com a CUT na luta pela liberdade e autonomia sindical como instrumento essencial da cidadania. Para termos um sindicato forte precisamos de parceiros para combater todas as formas de precarização do trabalho, discriminação e luta pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. A CUT reúne todos os requisitos para ser este parceiro.
Pelo avanço da organização nos locais de trabalho e pela defesa da garantia do Emprego, Salário e Renda: Somos Fortes, Somos CUT!



Somos CUT e defendemos os seguintes princípios:
• que os trabalhadores se organizem com total independência frente ao Estado e autonomia em relação aos partidos políticos, e que devem decidir livremente suas formas de organização, filiação e sustentação material. Desta forma, lutamos para a superação da estrutura sindical coorporativa vigente, desenvolvendo todos os esforços para a implantação de sua organização sindical baseada na liberdade e autonomia sindical;

• da garantia da mais ampla democracia em todos os seus organismos e instâncias, assegurando completa liberdade de expressão aos seus filiados, desde que não firam as decisões majoritárias e soberanas tomadas pelas instâncias superiores e seja garantida a unidade de ação. Nós CUTistas do Sintaema defendemos e lutamos pela ampliação das liberdades democráticas como garantia dos direitos e conquistas dos trabalhadores e de suas organizações; 

• da atuação de forma independente do estado, do governo e do patronato, e de forma autônoma em relação aos partidos e agrupamentos políticos, aos credos e às instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional; 

• a classe trabalhadora tem na unidade um dos pilares básicos que sustentarão suas lutas e suas conquistas e defendemos que esta unidade seja fruto da vontade e da consciência política dos trabalhadores da cidade e do campo. Nós da Chapa 5 lutamos pelo contrato coletivo de trabalho e defendemos o direito da organização nos locais de trabalho, através das comissões unitárias, com o objetivo de representar o conjunto dos trabalhadores(as) e dos seus interesses; 

• da solidariedade aos movimentos da classe trabalhadora, em qualquer parte do mundo, desde que os objetivos e princípios desses movimentos não firam os princípios da CUT. A Chapa 5 defende a unidade de ação e apóia as lutas concretas do movimento popular da cidade e do campo, desenvolvendo uma relação de unidade e autonomia de acordo com os princípios básicos da Central.





"Não cometeremos o erro da atual direção majoritária que se desfiliou da CUT sem discussão e sem debate. A proposta da Chapa 5 é que tenhamos um amplo processo de discussão na categoria, realizado de forma democrática e transparente. Neste processo vamos defender a filiação a CUT demonstrando a importância do Sintaema estar de volta para esta importante central sindical.
Pois assim como a CUT, nós membros da Chapa 5 defendemos o exercício da democracia, a unidade classista dos trabalhadores e o respeito às decisões soberanas dos fóruns dos trabalhadores e dos estatutos democraticamente constituídos pelas entidades. O principio da unidade construída pela luta é absolutamente necessária para o avanço da organização dos trabalhadores no combate à exploração. (João Vianney - presidente Chapa 5)






CUT - Uma história de lutas


A Central Única dos Trabalhadores foi fundada no I Congresso Nacional da Classe Trabalhadora - Conclat, realizado em São Bernardo do Campo, SP, no dia 28 de agosto de 1983.
Naquele momento, mais de cinco mil homens e mulheres, vindos de todas as regiões do país, lotavam o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz e imprimiam um capítulo importante da história.


Tempos Difíceis
De 1964 a 1985 perdurava no Brasil o regime militar, caracterizado pela falta de democracia, supressão dos direitos constitucionais, perseguição política, repressão, censura e tortura. Porém, no final da década de 1970 e meados dos anos 1980 inicia-se no país um amplo processo de reestruturação da sociedade. Este período registra, ao mesmo tempo, o enfraquecimento da ditadura e a reorganização de inúmeros setores da sociedade civil, que voltam aos poucos a se expressar e a se manifestar publicamente, dando início ao processo de redemocratização.

Neste cenário de profundas transformações políticas, econômicas e culturais, protagonizadas essencialmente pelos movimentos sociais, surge o chamado “novo sindicalismo”, a partir da retomada do processo de mobilização da classe trabalhadora. Estas lutas, lideradas pelas direções sindicais contrárias ao sindicalismo oficial corporativo, há muito estagnado, deram origem à Central Única dos Trabalhadores, resultado da luta de décadas de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade pela criação de uma entidade única que os representasse.


O nascimento da CUT como organização sindical brasileira representa mais do que um instrumento de luta e de representação real da classe trabalhadora, um desafio de dar um caráter permanente à presença organizada de trabalhadores e trabalhadoras na política nacional.

Classista, autônomo e democrático
A Central Única dos Trabalhadores é uma organização sindical de massas em nível máximo, de caráter classista, autônomo e democrático, cujos fundamentos são: o compromisso com a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora, a luta por melhores condições de vida e trabalho e o engajamento no processo de transformação da sociedade brasileira em direção à democracia e ao socialismo.

Hoje a CUT é a maior central sindical do Brasil e a 5º maior do mundo, com milhares de entidades filiadas, representando mais de 22 milhões de trabalhadores, sendo destes, cerca de 7 milhões e meio associados e que tem participado, desde sua fundação, das grandes lutas dos trabalhadores brasileiros, dentre elas a participação nas negociações com o governo da criação de uma política de reajustes do salário mínimo acima da inflação, como vem acontecendo nos últimos anos, a luta pela correção da tabela do imposto de renda ampliação de faixas que diminuiu significativamente a carga tributária dos trabalhadores, entre outras lutas.

Com a CUT podemos ter
um sindicato independente
Os cutistas defendem a liberdade e a autonomia sindical (Convenção 87 da OIT), o fim do imposto sindical e sua substituição pela contribuição negocial, aprovada em assembléia, e o fim da unicidade sindical, dando liberdade aos trabalhadores para constituírem seus sindicatos, sem a interferência do Ministério do Trabalho.


A CUT tem como objetivo fundamental organizar, representar sindicalmente e dirigir, numa perspectiva classista, a luta dos trabalhadores brasileiros da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, na defesa dos seus interesses imediatos e históricos. 

A CUT entende que o exercício da democracia, a unidade classista dos trabalhadores, o respeito às decisões soberanas dos fóruns dos trabalhadores e dos estatutos democraticamente constituídos pelas entidades são absolutamente necessários para o avanço da organização dos trabalhadores e da sua luta histórica de combate à exploração. 

O Sintaema de volta

Nosso sindicato recentemente se desfiliou da CUT para se filiar à CTB, sem discussão e sem debate, propomos que a categoria debata essa questão.

Nós, dirigentes do Sintaema somos defensores da CUT e estamos trazendo para discussão com os trabalhadores sobre a importância de o Sintaema voltar se filiar à CUT.