Se dependesse dos dirigentes da CTB no sindicato não teríamos realizado a greve, instrumento legítimo do trabalhador, e hoje estaríamos com mais uma derrota com a retirada de direitos, além da desistência daquela ação na justiça do dissídio do ano anterior.
Esta campanha salarial deixou um aprendizado a todos nós, primeiro que realmente unidos somos fortes, segundo que a categoria tem disposição de luta e confia naqueles que com independência e seriedade visam única e exclusivamente o melhor para o trabalhador.
Ficou claro que não podíamos desistir e cair no discurso totalmente equivocado da direção majoritária do Sintaema, a CTB, de que aquela proposta do dia 31 era a última e que não haveria melhoras. Não podíamos aceitar nunca que a empresa fizesse exigências para desistirmos de uma ação na justiça em troca de aumento real. Muito menos aceitarmos propostas de retirada de direito adquirido, como era o caso do adicional para dirigir veículos, em troca de uma chamada “vantagem pessoal” com valor bem menor que o anterior e que descaracterizaria o referido adicional. Isto é um toma lá da cá que só beneficiaria o governo e os acionistas que iriam economizar em cima do suor dos trabalhadores.
Nós CUTistas, que somos parte minoritária da diretoria do Sintaema, apoiamos e organizamos a greve, pois sabíamos que era o único instrumento de pressão que nos restava. O mais incrível é que a categoria totalmente mobilizada e com um dia – apenas um dia - de greve fez a empresa recuar e melhorar consideravelmente a proposta, retirando inclusive aquela condição indecente sobre a desistência da ação do dissídio.
Companheiros, vamos continuar unidos, mobilizados e alertas, nós os CUTistas do Sintaema sempre lutaremos contra qualquer tipo de desmando. Contem conosco!
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